sábado, 22 de novembro de 2008

Quem dá mais?


Quem dá mais?
Marte, Júpiter, Quirino?
"Assim como a ciência procura reconhecer como os fenômenos se produzem e não por que, da mesma forma ela chega a conceber de que maneira ela própria funciona, e não por quê. Seu objeto, este sim, é despojado de projeto. Um instrumento polivalente sem finalidade. Ela é livre. Por liberdade entendo não o mesmo que a política e a metafísica, mas o que a mecânica diz a seu respeito. Ou a linguagem ordinária. Da mesma forma que diz que uma mulher é livre quando não tem uma relação, ou quando não está mais apaixonada. Livre sem constrangimento para se prender. Polivalência sem projeto, sim, reduzida à finalidade sem objetivo, como uma arte, a ciência se oferece por todos os lados." Michel Serres - Hermes, uma filosofia das ciências- Graal

"Nós seres humanos modernos vivemos sob duas inspirações culturais básicas e difundidas: uma segundo à qual o mercado justifica tudo, e a outra, de que todo o progresso é um valor que transcende a existência humana. Isto se expressa no fato de que praticamente tudo o que nós humanos modernos fazemos é feito em relação ao seu valor de mercado, e de que falamos e agimos como se fôssemos sendo arrastados por uma onda de progresso à qual devemos nos submeter" Humberto Maturana - Cognição, ciência e vida cotidiana - Humanitas

Saudações da pARTE do HeRo
Fortaleza é nossa debilidade

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