"Como espécie, o sapiens ama e detesta sua própria vida e as de outras espécies, ele as erradica e as pesquisa. Uma força grandiosa transbordante de crime e deleite...Vivemos, logo amamos; vivemos, logo odiamos. Eu amo e odeio a vida, logo existo. Transformamo-nos lentamente, com variações individuais, num gênero pacífico e arrogante, inventivo e exterminador, amoroso e tanatocrático, de Stalin a São Francisco de Assis, do caçador impiedoso a São Júlio, o Hospitaleiro, do parasita ao simbionte, da loucura dos que adoram o poder ao surpreendente punhado de santos que dedicam seu poder ao amor."
Michel Serres
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